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domingo, 18 de novembro de 2007

Vida longa ao SALVANOR!!!







1.o Salvanor gravou o dungeon of the dreams em 2003.e já nesse registro.eu percebi que ja se tratava de uma banda diferente.de lá pra cá.quais foram as principais mudanças na banda?


Alex Cobar: Ocorreram algumas mudanças bruscas no grupo, em relação a formação, composições e idéias, tiramos um integrante de longa data, passamos a compor um heavy metal mais tradicional, deixando de lado um pouco o estilo e a pegada melódica, já que não temos influencias de bandas de Heavy melódico.

2.o como surgiu a idéia de montar a banda?e qual a razão do nome SALVANOR?

Alex Cobar: a idéia vem desde a minha adolescência, junto de meu irmão formamos um maiden cover, o qual permanecemos por alguns anos, mais a vontade mesmo era poder tocar algo nosso, algo do qual pudéssemos nos orgulhar em ter composto, já a palavra ‘Salvanor’ foi tirado de um livro do qual eu gostava muito, é o “do auto da barca do inferno” de Gil Vicente do ano de 1517 e significa “ com todo e devido respeito”, e tem um grande importância pra nós, é o respeito que temos a nossas vidas, influencias e as coisas de Deus!!!


3.é muito dificil manter uma banda de metal no brasil.mas todos sabemos que a cena underground é realmente foda.com muitas bandas excelentes.conte nos sobre como a banda encara isso.

Alex Cobar: Irmão... é muito difícil viver do heavy metal e principalmente se manter firmes nos dias de hoje, a cena underground é muito foda sim, nos dois sentidos, muita gente boa, pessoas legais, assim como existem muitos mercenários filhos da puta e invejosos do caralho! Já na grande mídia nem se fala, você envia um trabalho no qual você fez com todo suor e garra, gastou dinheiro e tempo, e espera que tenha uma boa resenha, de repente te aparece um e-mail te oferecendo preços, comodidades em pagamento pra que você e sua banda possa pagar um comercial, lhe oferecem entrevistas, paginas, ai quando você as recusa por não poder mesmo... Eles fazem um critica maldosa, criticando até o jeito que o vocalista cantou e compôs!Dizendo que o sujeito gritou onde não devia e tudo mais!
Ai eu te pergunto, se foi você que a compôs, não esta certo? Não executou como você mesmo fez? O que quero lhe dizer meu irmão, é que sem dinheiro você não vai a lugar algum, nem no underground e nem na grande mídia! É uma grande pena!! Principalmente nesse nosso país sem vergonha de gente ainda mais safada e aproveitadora! Em todos os estilos, tribos e gostos musicais!
desculpe as palavras de protestos .


4.o album Scars in soul.tem esse nome.pois vocês dizem que ele tem um grande significado para a banda.como foi o processo de gravação dele?


Alex Cobar: sobre o nome... Eu quem criou o enredo do trabalho e inclusive a capa ao lado de um grande amigo, cicatrizes na alma foi o termo que eu achei pra nomear as nossas experiências, tanto profissionais como pessoais, é tudo que foi dito ou feito a tua pessoa, que ficou marcado em tua alma, e que nunca iram cicatrizar. Já o processo de gravação foi bem legal, trabalhamos com um pessoal legal, integro pessoal bem amigo mesmo umas famílias pra ser mais sincero, facilitaram nosso lado financeiro e nos ajudaram no processo de gravação, contamos com alguns músicos convidados, amigos de outros estilos musicais.
Foi muiot divertido e prazeroso todo processo de gravação!


5.musicas como SCREAM IN SILENCE,A CHANT OF REVENGE e THE SMELL OF THE ANGER.mostram que vc está cantando mais forte e agressivo.muito diferente do dungeons of the dreams.quais são as suas principais influencias ?


Alex Cobar: Irmão minha principal influencia num tem nada haver com meu trabalho vocal, que pena (risos), eu sou fanático em Freddie Mercury e em minha opinião num existe e nem vai existir uma voz tão perfeita! Ele era maravilhoso!
Tenho outras influencias como Bruce Dickinson, Davide Coverdale , Eric Adams, Erick Martin, Bom Jovi, eu acompanhei o hard rock em sua melhor fase apesar da pouca idade que eu tinha na época e minhas influencias variam muito entre o Heavy e o Hard! E no trabalho no salvanor eu ainda estou me descobrindo, cada vez mais lapidando minha técnica e voz, tenho muito o que aprender e evoluir! E a cada álbum quero descobrir mais! Gosto de cantar agressivamente, gosto dos timbres mais rasgados (drives) e nesse álbum eu interpretei muito mais que no outro, é assim... vivendo e aprendendo, e é caindo que a gente aprende a caminhar.


6.como está sendo a recepção das pessoas com a banda apos o lançamento do primeiro album da banda?

Alex Cobar: esta sendo muito boa, já tínhamos um publico que conseguimos conquistar com o demo, pessoas vão aos shows, cantam, querem o cd, esta sendo bem legal sim! Aproveito aqui pra deixar um abraço a todos!7.podemos esperar uma tour do salvanor por aqui pelo norte?seria muito bom vê los por aqui.Alex Cobar: Irmão!! Como eu disse a pouco tempo atrás... É muito difícil caminhar com nossas próprias pernas, ainda estamos de pé! Mais muitos planos que tínhamos pra esse ano não deram certo! Tivemos alguns contatos pra alguns shows ai na região nordeste, mais não foi concretizado por causa de patrocínio, temos muitos irmãos colaboradores em tua terra! Mais fica muito caro! Todos nos trabalhamos pra nos manter, de carro ou ônibus não tem como são alguns dias de viajem, e as passagens aéreas e coisas do show acabam ficando muito fora de mão pra quem contrato os shows ai por parte do cenário underground, são irmãos como nós! Trabalhadores e não tem condições de ajudar tanto assim! Já fazem o possível que é divulgar-nos ai! Mais quem sabe aparece alguém que queira nos patrocinar, ai sim no próximo álbum ou até nesse próximo ano, podermos estar ai!


8.daqui pra frente.o que podemos esperar da banda?


Alex Cobar: Já estamos trabalhando nas composições do próximo álbum, ainda num tem previsão de gravação, irá se chamar “ Between the Cross and swords”, ainda estamos a nossa mini-tour de divulgação do scars in soul durante todo ano de 2008, apesar das datas aparecerem lentamente, mais os antigos já diziam... “devagar e sempre”, estamos divulgando em revistas especializadas, zines, rádios que nos dão oportunidades, sites e todo tipo de mídia metálica possível! Temos alguns shows pro final desse ano, tínhamos dado uma certa parada nas datas por alguns motivos pessoais! Mais já estamos retornando, temos algumas aberturas de shows e festivais undergrounds a serem realizados! Estamos vendo uma melhor forma de colocar no you tube alguns vídeos ao vivo! Pra que irmãos como vocês possam ver nosso trabalho ao vivo!!


9.vc tem algum conhecimento a respeito da cena metal aqui da região norte?

Alex Cobar: Sim... Grandes bandas, acompanho pelos zines que recebemos, comentários sobre shows, festivais, e posso te dizer algo!!!!! “ VOCÊS DÃO DE 10 A ZERO NA CENA UNDERGROUND PAULISTANA!!’ e a até na cena da capital paulista!!! Gente que luta unida, permanece unida né? Esses são vocês!!!
A cena metal underground de vocês, em minha opinião (em minha opinião) é a melhor! PARABÉNS......................!


10.primeiro quero agradecer ao Salvanor pela entrevista.quero dizer que gostei muito do som da banda.e estou curtindo muito Esse novo álbum.e aqui fica o espaço para vcs do salvanor.obrigado.a galera do ouvir-o-peso agradece.

Alex Cobar: Eu quem agradeço e peço desculpa pelo atraso! Desculpe-me pelas palavras de protesto! Eu sou uma pessoa sincera, verdadeira e digo isso a todos!
Obrigado pela oportunidade, obrigado pela força, obrigado pelo contato e pela divulgação!!!!!! Deixo aqui o meu abraços ao Publico do “ ouvir-o-peso” e se quiserem saber mais sobre a banda:

Website:
www.salvanor.com

Orkut:
Perfil: http://www.orkut.com/Home.aspx?xid=13131959072031062529

Official Community: http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=12827516

E-mail:
salvanorcontacts@hotmail.com

Myspace Music:
www.myspace.com/salvanormetal

galera Obrigado mais uma vez!!! E mantenham-se unidos nessa nossa religião... o heavy metal!
Ps: Aos mercenários da cena underground e grandes mídias... FUCK YOU BASTARDS!!!! HAHAHAHAHAHAHAHAHA...

Abraços!!!! SALVANOR 2007/2008

sábado, 17 de novembro de 2007

NOSFERATU metal genocide!!!




NOSFERATU já vem trapando desde 1999.sempre seguindo aquela velha linha do heavy metal tradicional.com alguns registros como:

Savoring the blood (Demo-tape)
- 2003.
Returning to the Slaughter (Demo-Cd) - 2004.
Participação na coletanea "Valhalla demo section vol.2 com a música "Metal Genocide"
em breve o returning to the slaughter sairá no formato vinil com apenas 500 copias.vale resaltar que para quem é fã do mais puro heavy tradicional.NOSFERATU é um prato cheio.essa é o tipo da banda que dá orgulho de ouvir,músicas fortes,carregada de riffs marcantes.
falei com Hussein Salim que mostrou ser um cara muito gente fina.o line up da banda segue da seguinte maneira:

Hussein Salim (Lead Vocals/Lead Guitars), Kleber Padovan (Lead Guitar), Leonardo Mansano(Bass/Backin Vocals), Vinicius Kemp (Drums).

espero que voces curtam a entrevista e mais ainda o som do NOSFERATU!!!

See ya!!
edu




1. Conte-nos sobre o início da banda. A banda tinha um nome diferente no início.
Quando foi que você resolveu de vez batizar a banda de NOSFERATU?

Hussein: Bom, acredito que uma das coisas mais difíceis numa banda é escolher um nome para ela. A gente sempre ia arrumando nomes, mas depois de um tempo a gente enjoava dele e resolvíamos mudar hehe Alguns dos nomes que eu lembro agora são Shadow, ficamos um tempo com esse nome.
Passamos por problemas de mudança de formação e ficamos um tempo parados, quando conseguimos nos acertar, resolvemos mudar de nome, pois como a situação da banda era tipo um renascimento colocamos o nome de Born Again, influência do álbum do black sabbath do mesmo nome.
Fizemos uma única apresentação no condomínio onde eu morava com esse nome, aí pra variar por vários problemas de formação e falta de interesse dos integrantes que estavam na banda resolvemos encerrar as atividades.
Eu comecei a tocar com um pessoal de uma cidade vizinha chamada Hortolândia, mas fiquei apenas seis meses tocando com o pessoal, pois a coisa ali não iria pra frente, muitas vezes eu ia até lá pra ensaiar e o baixista não aparecia porque era dominado pela namorada hhehe
Aí é foda, todo final de semana você ficar se deslocando pra outra cidade com equipamentos e chegar lá e não ensaiar todo mundo.
Aí eu e o ex batera que gravou a primeira demo, estávamos com vontade de voltar com a banda, fomos atrás de outros integrantes e reformulamos a banda hehe
Foi quando surgiu o problema de novo do nome, dessa vez a coisa era mais séria, pois tínhamos achado integrantes com um nível técnico e musical muito superior aos primeiros integrantes e não podíamos perder tempo.
Quando estávamos procurando nome pra banda, vários foram sugeridos, mas o que acabou sendo escolhido foi Nosferatu, eu citei esse nome, pois ele era muito comentado no filme Drácula de Bram Stocker, todos concordaram e o nome ficou esse mesmo hehe.
Aí a primeira apresentação foi novamente no condomínio hehehe




2. Show no condomínio? Bem diferente... Nessa época sua vizinhança foi em peso assistir o NOSFERATU?

Hussein: Que nada muito pelo contrário, foi um tal de neguinho querendo boicotar que você nem imagina hehe. Na primeira vez quando a banda tinha outro nome, a gente tocou numa festa de final de ano que teria no condomínio, aí nem deu muito rolo porque os moradores nem estavam sabendo que a gente iria tocar. Aí chamamos mais os amigos mesmo.
O problema mesmo foi quando tocamos a primeira vez com o nome de Nosferatu, a banda já nasceu maldita hehe
Estava tudo certo pra tocarmos, o síndico já tinha deixado e tal, aí uns moradores filhos da puta quando souberam que iríamos tocar, já vieram falar um monte de merda na cabeça dele pra cancelar, o otário veio falar que a gente não ia tocar mais, a gente já tinha até contratado PA, mandado fazer flyer e já estávamos divulgando e vendendo ingressos.
Aí ficamos insistindo falando que senão tocássemos as coisas sairiam do nosso bolso.
Ele deixou a gente tocar desde que vendêssemos no máximo 100 ingressos hehehe
É mais do que óbvio que ele não contaria o tanto de pessoas que teriam no dia hehe vendemos muito mais ingressos do que foi combinado hehe
Aí no dia do show veio uma mulher fanática regiosa falando que o mundo estava pra acabar hehe veio falar que rock era coisa do demônio, falou todas as merdas que nós todos sabemos que esses fanáticos sempre falam.
Aí o síndico ainda veio falar no dia se a gente iria tocar mesmo porque o mercado aqui perto tinha sido roubado hehe
Eu queria saber o que tinha a ver o cú com a calça, mas tudo bem hehe
Ainda por cima quando estávamos montando toda a aparelhagem com o cara do PA, passando o som, regulando etc. tava chuviscando e ele veio falar, acho que vai chover vocês não acham melhor cancelar? Eu falei que não tinha o porquê de fazer isso, pois a gente tinha providenciado cobertura e não iria molhar nada sem falar que muita gente já tinha comprado ingresso.
Ou seja, o cara queria cancelar de todo jeito hehe
Mas no final acabou rolando e a galera curtiu bastante.



3. O que mais me chama atenção no som do NOSFERATU é que a banda segue aquele linha tradicional das bandas de heavy metal oitentista.não quero dizer que vocês são os únicos a fazer esse tipo de som,mas vocês fazem diferente e isso eu pude conferir no cd demo “RETURNING TO THE SLAUGHTER”.comente um pouco sobre esse cd demo.

Hussein: É verdade, fazemos um som totalmente influenciado pelas bandas dos anos 80 principalmente por bandas da NWOBHM (New Wave of British Heavy Metal), sem falar que essa sempre foi a intenção da banda apesar de no começo tocarmos apenas covers de rock’n’roll e heavy metal quando a banda tinha outro nome.
Bom se fazemos um som diferente de outras bandas que fazem um som saudosista eu não sei te dizer ao certo, mas acho que isso acontece porque ouvimos vários estilos dentro do metal que vai desde o rock’n’roll até o black metal então acredito que essa mistureba de gostos musicais acabam influenciando na hora de compormos, mas tipo temos uma meta de não colocar nada que modernize o nosso som, desde timbres até na hora da composição, e por mais que a gente coloque um riff puxado pra outro estilo ele tem que se encaixar de uma forma que não modifique a música para que ela ainda soe como heavy metal.



4. Além desse vocês ainda tem “Savoring the blood”, Valhalla Demo Section vol.2
E em breve sairá a versão em vinil do “RETURNING TO THE SLAUGHTER”o que podemos esperar desse vinil além da capa que é diferente da versão da demo?

Hussein: Sim, possuímos mais materiais além do “Returning...”, primeiro lançamos a demo-tape “Savoring the Blood” na qual lançamos poucas cópias, uma média de 130 cópias. Na verdade a gente nem ia lançar esse material, mas com não havíamos pago todo o dinheiro no estúdio que gastamos pra gravar as músicas o cara do estúdio liberou alguns sons pra gente, aí resolvemos fazer a demo-tape, pois sem material gravado ficava complicado de conseguirmos arrumar lugares pra tocar e ainda precisávamos pagar o valor restante do estúdio pra pegar todo o material gravado.
Quando pegamos o dinheiro acertamos as contas no estúdio e lançamos o cd-demo “Returning to the Slaughter”, o cd teve uma boa aceitação tanto pela mídia expecializada e pelos bangers.
Com isso fomos convidados pela revista Valhalla para sair na coletânea “Valhalla Demo Section vol.2”, cada banda tinha direito de gravar uma música, resolvemos gravar a música “Metal Genocide”, pois era uma das músicas novas que não tínhamos gravada.
Recebemos o convite pra re-lançarmos a demo “Returning...” em LP pelo selo Dark Sun records, mas esse ainda não saiu ainda, está em fase de produção, sairá com outra capa, pois achamos a nova muito superior que a primeira, o disco sairá em edição limitada (500 cópias) e terá encarte com fotos, letras, biografia em português e inglês e ainda sairá com a música “Metal Genocide” de bônus.
Além desses materiais, saímos em uma coletânea em tape do zine Crush the Cross intitulada Burn the Cross, estamos pra sair em outra coletânea chilena e também relançaremos o Returning to the Slaughter em tape pelo selo boliviano Morbillus records que sairá com Metal Genocide de Bônus e mais dois covers que são Hammerhead da banda da NWOBHM chamada Tysongod e Bloody Countess da banda japonesa Metalucifer.


5. Músicas como EXECUTION, METAL GENOCIDE E minha preferida FULL MOON NIGHT. Provam que o NOSFERATU possui um jeito único para as músicas ficarem desse jeito. Qual é o processo de produção para elas entrarem no álbum?

Hussein: Então como eu lhe falei, eu não sei exatamente qual o motivo de as nossas músicas serem diferentes de outras bandas, quando vamos compor não nos prendemos a nada,a coisa vai fluindo, só tomamos certos cuidados como eu lhe falei pra não estragar o som.
Quanto ao processo pra elas entrarem no álbum, bem estamos com vários sons novos e quando formos gravar o álbum oficial, teremos que escolher algumas músicas da demo pra regravarmos, pois não caberão todas, dessas que você citou, acredito que FULL MOON NIGHT ficará de fora do debut álbum porque ela é muito grande e já gravaremos uma música mais comprida que ela hehe chama-se Satan’s Child que tem mais de 10 minutos hehe
Então se colocarmos duas músicas grandes vai ficar meio estranho, vamos dar prioridade pras músicas novas e regravar as mais diretas da demo, mas caso role depois de lançarmos mais álbuns (não lançamos nem o primeiro hehe) a gente lança as restantes, pois queremos lançar todas as músicas oficialmente.


6. A banda sofreu algumas mudanças recentemente. Atualmente você acha que essa é a formação ideal para o NOSFERATU?

Hussein: É verdade, não só sofremos mudanças apenas recentemente, mas desde que fundei a banda nunca conseguimos nos estabilizar por muito tempo.
O problema é que é difícil achar alguém que se enquadre pra tocar o nosso tipo de som, o pessoal não leva muito a sério as coisas, na maioria das vezes quando um membro vai entrar pra banda ele concorda com tudo que a gente fala pra ele só pra poder entrar pra banda, ta naquela puta empolgação, só que a medida que o tempo vai passando começam os relaxos, aí você cobra tudo aquilo que foi dito pra ele no começo e que ele havia concordado, mas a pessoa não melhora, aí você fala mais algumas vezes e nada muda, aí o inevitável acontece e a pessoa sai da banda.
Recentemente tivemos muitas mudanças, foi a época que mais mudamos de integrantes, agora só restou eu da formação original.
Os motivos variam, algumas vezes uns membros não estão satisfeitos com o tipo de som, querendo modernizá-lo e isso é uma coisa que jamais faremos, pois o integrante já entra na banda sabendo o tipo de som que será feito, outras vezes o cara falta muitas vezes do ensaio e por aí vai, como disse os motivos são muitos.
O que dificulta bastante pra gente é que é difícil arrumar integrantes, pois às vezes a gente acha uns integrantes que são firmeza em questão de ideologia, curte metal 80 e tal, mas é ruim no instrumento, as vezes acha uns caras que tocam bem, mas são uns totais cretinos que se acham e não tem ideologia nenhuma, nem sabem qual a luta da banda e só querem se aparecer, acham que são estrelas.
Tudo isso dificulta pra gente.
Acredito que essa seja a formação ideal, se bem que essa pergunta já me fizeram outras vezes e eu sempre achei que formações anteriores também seriam ideais hehe, então só o tempo vai dizer.



7. Banda está na ativa desde 1999 e tem vários registros. Vocês já pensaram em sair em tour pelo Brasil? Sei lá tocar no Norte ou Nordeste?

Hussein: Com certeza já pensamos em tocar nessa região, conhecemos bandas que já foram tocar por aí e falaram muito bem da cena local.
Aliás, nossa meta é sairmos pra tocar no Brasil inteiro, o problema é que falta muita estrutura pra fazermos isso, pois vai muito dinheiro e pra bancar do bolso fica impossível pra gente.
O maior motivo da nossa dificuldade é que não temos um CD oficial e os produtores geralmente pedem que a banda tenha pelo menos um para poderem fechar turnês.
Aos poucos a gente vai tocando na região e espalhando material por todos os lugares que conseguimos, com isso vamos tocando cada vez mais em lugares mais longes da nossa cidade heheh
Estamos com planos de entrar em estúdio para gravarmos o nosso debut álbum, acredito que em breve entraremos em estúdio, isso facilitará a nossa ida por essas regiões acredito eu hehehe




8. Seria muito bom ver vocês virem tocar aqui em Belém, visto que são poucas as bandas que fazem heavy metal tradicional por aqui. Vocês conhecem alguma coisa da cena local de nossa cidade, além do Samir do CRUSH THE CROSS?
A propósito foi ele que me falou sobre vocês...

Hussein: Agradeça o Samir por isso pra mim hehe
Então cara, não é só aí não que anda escasso de bandas de heavy metal tradicional.
Aqui é totalmente escasso também, aliás, acredito que no Brasil inteiro seja.
Hoje o pessoal na maioria das vezes não tem muito conhecimento de bandas de metal tradicional, conhecem mais as grandes bandas como Iron Maiden, Judas Priest, etc... Não acompanham a cena que existe no estilo que tocamos, aliás muitos nem tem conhecimento que existam bandas nacionais que ainda fazem esse tipo de som, pois atualmente existem outros estilos de metal que estão em mais evidência.
O que você encontra bastante de bandas que praticam esse estilo são bandas covers, mas essas nem contam.
Cara quanto a cena local da sua cidade não conheço muita coisa, conheço mesmo o grande Stress, inclusive trombei o Roosevelt na porta do show do Judas em São Paulo hehehe Eles tocariam um dia depois em São Paulo mesmo, mas não dava pra eu ir porque moro em outra cidade. De resto como eu disse tenho mais conhecimento da cena regional mesmo.


9. METAL GENOCIDE é uma ótima música de quem é ela?

Hussein: Obrigado hehe
Ela é uma composição minha, do antigo guitarrista Anderson Frias e do antigo vocalista Andherson Némer que nem chegou a gravá-la conosco, quem a gravou foi o vocalista Rogério que também não está mais na banda hehehe


10. Valeu mesmo Hussein Salim, espero ver vocês por aqui algum dia desses.
A galera do OUVIR – O – PESO Agradece.

Hussein: Obrigado cara, sou eu quem agradece pelo espaço cedido, tenho certeza que essa entrevista nos ajudará bastante para que os bangers locais passem a ter conhecimento da nossa banda, se bem que não serão apenas os locais, pois por ser um web zine, qualquer banger pode ter acesso e assim amplia mais a divulgação.
Com certeza tocaremos aí, quando eu ainda não sei hehe, mas espero que seja o mais breve possível hehehe
Abraço!

LORD BYRON







A banda paraense LORD BYRON que irá completar uma década no próximo ano.mantem o seu nome mais forte do que numca na cena underground.em breve irá lançar seu album "AGE OF DARKNESS".com uma nova formação.o LORD BYRON segue na batalha com esses guerreiros que apesar de tudo fazem música pelo amor ao metal.

• Pedro Villanueva: Bateria

• Raphael Vale : Guitarra/Backing

• Raoni Joseph: Baixo/Backing Vocais

• Rogério Byron: Guitarra / Vocal


e foi com o carismatico rogerio que o ouvir-o-peso trocou uma ideia.vale a pena conferir.pois com toda a certeza se trata de uma grande banda do norte do país,eu poderia ir até mais longe dizendo que se trata da melhor banda de todos os tempos do cenario paraense.


edu


see ya!!!




1.O LORD BYRON está na ativa desde 97,nesse tempo todo de banda.
O que você acha que mudou no som do LORD BYRON?

- Principalmente maturidade nas composições, maior diversidade, e o som se tornou naturalmente mais pesado.

2.Faz bastante tempo que não vejo o Lord Byron tocando ao vivo.lembro que o shows de vocês ao muito empolgantes.o que podemos esperar do Lord byron com essa nova formação?

- Bom, estamos tocando com uma certa freqüência sim, e apesar dos nossos quase 10 anos de estrada (completamos 10 ano que vem), ainda dispomos de muito gás pra fazer o que mais gostamos que é tocar ao vivo, isso se deve principalmente à nova formação, que tem muito metal na veia e sabe transmitir isso para o público de forma natural, acho que isso é o que de melhor o público pode esperar da gente: verdade.

3.Conte-nos sobre o álbum que será lançado AGE OF DARKNESS.esse será o nome do álbum?

- Esse já é o nome do álbum, é um cd de heavy metal, que mostra um pouco das influências que adquirimos durante o início da banda até a gravação desse trabalho, um som mais direto, recheado de letras que falam de forma bastante subjetiva de temas atuais, pessoais, e claro, um pouco de fantasia, que eu particularmente gosto muito de escrever.

4.Você possui uma voz muito boa, pra mim você e o sandro maués são os melhores vocalistas de metal da região norte.quais foram as suas influencias para cantar metal?

- Muito obrigado, fico feliz que você goste, bom, desde minha infância eu escuto rock, sempre gostei, mas quando eu escutei metal pela 1ª vez, foi uma identificação instantânea, sabia que tinha que cantar aquilo, apesar de nunca ter me dedicado exclusivamente à voz, pois quase sempre fica em segundo lugar, já que toco outros instrumentos como: guitarra, teclado, baixo, etc, mas o Byron faz com que eu tenha mais atenção na hora de colocar os vocais, seja em estúdio ou ao vivo. Sempre admirei vocalistas viscerais, que se preocupam com a emoção e não com clichês ou poses imbecis e ridículas no palco, acho isso um lixo, e olha que aqui na nossa terra já tivemos grandes exemplos disso. Gosto muito de Halford, Eric Adams, David Byron (Uriah Heep), Dio, King Diamond, B.Dickinson, Robert Plant, Kai Hansen, Mike Kiske, Glenn Hughes, Tom Araya, Hansi Kursh e qualquer outro que cante com VERDADE no palco.

5.Você hoje ainda é influenciado por algum vocalista de metal ou você já encontrou a sua maneira de cantar?

- Acredito que nunca deixamos de nos influenciar, pois qualquer música que você curta, inconscientemente ou não irá interferir na hora de compôr, cantar ou qualquer outra coisa que você faça. Já tenho com certeza uma forma de cantar própria, resultado natural desse tempo de estrada, mas sempre estarei aprendendo mais e mais.

6.Aqui mesmo no ouvir-o-peso falamos com a banda de Natal DEADLY FATE.como você conheceu eles?

- Bom, a primeira vez que eles vieram pra Belém foi porque o Byron promoveu um festival na época, e nosso antigo baixista e um dos fundadores da banda, Daniel Fuchschuber, através de uma revista, os convidou a participar do nosso evento, e foi assim, já na segunda vez, tocamos no mesmo evento que eles, promovido pela Prefeitura na Praça Batista Campos, lembro até que durante nossa apresentação fomos surpreendidos por uma “invasão” do Deadly Fate no palco quando tocávamos um cover do Manowar, acho que foi Gates Of Valhalla, foi muito bacana, queria inclusive deixar um abraço pra eles.

7.Como você ver a cena metal atual de Belém?

- Pra ser sincero, acho que apesar das coisas chatas e anti-profissionais de sempre, está bem melhor, hoje temos bandas que se preocupam mais com a qualidade do som, com os horários, também temos músicos bons na cena, apesar de ter também aqueles chamados “músicos de computador”, o que em outros tempos não existiam, pois ou o cara sacava mesmo ou não. Mas acho que o que mais incomoda na cena atual é o excesso de bandas covers, nada contra o trabalho cover, até porque tenho um projeto paralelo: Iron Maiden cover, mas que nunca me impedirá de compôr e levar minha banda autoral adiante, acho que o que não pode é justamente isso, o cara se ligar só em cover e querer viver o que aquela banda viveu, pois ai deixa de ser divertido e passa a se tornar ridículo, além de uma grande perda de tempo.

8.sobre os shows que o Lord byron fez fora da cidade.como foi a receptação do público?

- Graças a Deus, sempre foi excelente, seja no interior ou fora do estado, sempre fomos muito bem recebidos e os shows muito elogiados, tivemos grandes momentos por ai.

9. Muito obrigado Rogério, espero que esse cd saia logo, pois sei que vem coisa boa por ai, forte abraço e o espaço é seu.

- Em nome da banda, queria agradecer muito pela entrevista, e pelo apoio ao nosso trabalho, espero que esse trabalho não pare, e que outros também possam ter essa oportunidade, torcemos para que a cena se fortaleça e que boas bandas surjam para engrandecer o metal paraense cada vez mais, pra que se profissionalize o metal em nosso estado, que ele seja respeitado como merece ser. A todo o público um grande abraço, e esperamos vocês no lançamento do nosso cd assim como em qualquer outro show por ai, pois THE METAL IS NEVER GONNA DIE! SEE YA!

Valeu.

quinta-feira, 15 de novembro de 2007

COLDBLOOD DEATH METAL AGRESSIVO COMO DEVE SER!!!




A banda carioca COLDBLOOD com mais de uma decada sendo fiel ao DEATH METAL lançou o album REINCARNATING A NEW BLACK GOD a dois anos atra.,prepara seu debut "UNDER THE BLADE I DIE".A banda falou com o OUVIR-O-PESO sobre música e sobre a gloriosa cena carioca.que destacou bastantes bandas de metal.bandas como COLDBLOOD que realmente vivem pelo metal é mais uma prova que com apoio e determinação o resultado é ótimo com album bem produzido e músicas excelentes é dificil não acreditar que o cenario nacional é o maior e o mais fiel no momento!!!



see ya!

edu








O COLDBLOOD já tem 15 anos,como a banda conseguiu manter seu nome forte no cenário durante tanto tempo?
R: Na verdade, as dificuldades do nosso underground extremo são muitas, portanto, viemos fazendo nosso som humilde e honestamente ao longo desse período, e acho que no final das contas, é isso que nos manteve na cena, nossa integridade e amor ao Metal, além da perseverança de nunca desistir, acreditar sempre no nosso sonho.



Músicas como UNDER THE BLADE I DIE, é a mais pura aula de death metal!!!
Manter também o estilo oitentista com guitarras agressivas do inicio ao fim são particularidades nítidas no som da banda.hoje como você definiria o som do COLDBLOOD?
R: É como você mesmo disse. O COLDBLOOD é uma banda de Death Metal, com influências de grandes bandas do estilo, especialmente as bandas da Flórida de finais de 80 e início dos 90, e bandas de Thrash Metal do mesmo período, como Slayer, Dark Angel, e as alemãs, como Sodom, Destruction, Kreator. Porém, apesar das influências antigas, considero que nosso som não soe datado, já que procuramos renovar sempre o estilo trazendo a mais p/ o público.



O Álbum demo “Reincarnating a new black god” é muito bem gravado!.como foi o processo de gravação desse álbum?

R: Foi muito cansativo, porém, o resultado final compensou todo o sacrifício. Gravamos no HR Studio, no Rio de Janeiro, tendo como produtor/técnico nosso amigo Flávio Pascarillo(Nordhein, Tribuzzy) o que facilitou muito, já que, além de muito competente, Flávio é um músico de Metal, e considero muito importante trabalhar sempre com alguém que entende do assunto, para que possamos alcançar a sonoridade própria do estilo.





Como foi a critica com relação a esse álbum?
R: Para lhe ser sincero, ainda não foram publicadas as resenhas do álbum nas principais revistas e zines para os quais foram enviadas cópias, mas a resposta do público que escutou e/ou adquiriu o play tem sido a melhor possível, o que é muito gratificante, obviamente.




Seria uma boa se vocês fizessem uma tour com esse álbum e passassem por aqui.
Vocês tem algum conhecimento da cena metal daqui de belém?
R: Na verdade, conheço apenas o Stress, mas tenho muita vontade de conhecer mais bandas da cena do Norte, e seria um sonho realizado poder tocar por aí! Só dependemos de que haja um convite e as condições necessárias, e detonaremos os ouvidos dos headbangers daí ao vivo!




Desde de o inicio o COLDBLOOD foi um trio?
R: Sim, essa foi nossa primeira formação, mas já tivemos também segunda guitarra, só que nunca funcionou muito bem. COLDBLOOD tem que continuar assim, power-trio, é a formação com a qual nos adaptamos melhor.



O que podemos esperar do COLDBLLOD daqui pra frente?
: Tantos shows quanto for possível, e para o ano de 2008, possivelmente, o segundo álbum, que virá ainda mais direto e reto!




A cena metal ai do rio? Bandas como TAURUS vieram daí,numa época brilhante!!
Agora como anda a cena metal carioca?
R: Não apenas o Taurus, como outras grandes bandas da época, como Dorsal Atlântica, Azul Limão, Explicit Hate... hj em dia, temos ainda grandes nomes do som extremo nacional, e tenho o prazer de fazer parte de uma destas formações, que é o Darkest Hate Warfront, formado por nós remanescentes do Mysteriis(RIP). Infelizmente, a falta de público e de espaços de qualidade para organização de eventos de porte têm sido um problema, mas tem gente séria e profissional despontando nessa área de produção, como o Adam e Marcelo da RMW, e os Lucianos do Tomarock. Graças a essa turma ainda temos eventos de qualidade na cidade.


Bem,espero poder vê-los em belém algum dia, a galera do ouvir o peso agradece!!

Deixe o recado do COLDBLOOD para os paraenses!!
Forte abraço!
R: Procurem nosso som em nosso site e myspace, e se curtirem, adquiram nosso début-album Under The Blade I Die! Obrigado pelo espaço cedido, é graças a iniciativas como essa que temos ânimo de nos manter na luta, apesar das adversidades!
Stay Brutal! Hails!!!
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